
Digamos de início que o nome da cidade é inexplicávelmente justo. Aquelas meninas, a família, as porquices, as esquisitices, as risadas... Todos os pequenos fatores resultam num clima tão aconchegante e bom que é impossível traduzir. Não dá pra explicar como é deliciosa a comida da tia Irma sem que se sinta ao menos o cheiro daquela cozinha. Não dá pra explicar a tonalidade do preto da cor da Jé sem olhar pra ela (fotos com flash não são válidas nesse caso). É impossível dizer o porquê de brigar tanto com a Lizi - sendo que eu a amo tanto - sem que se assista um dos meus tão queridos chiliques dela.
É inviável e inútil qualquer tentativa de descrever qualquer um desses socorrenses. Se houvesse uma fórmula para aquela junção tão perfeita, seria comparável a da água: apesar de não ser possível montá-la em laboratório, do jeito que está disponível na natureza é necessária para a vida. Mas seria além disso porque os elementos da água são fáceis de ser encontrados, ao contrário dessas pessoas a quem eu me refiro.
É, há pouco mais de um ano eu conheci a felicidade diferente de tudo o que é imaginável e eu ainda agradeço por isso (e pretendo agradecer pra sempre). Quando eu falo sobre a tal Socorro e alguém me pergunta onde é isso ou até mesmo o que é isso, nesses momentos eu entendo porque ainda existem pessoas infelizes nesse mundo.
Obrigada aos deuses por aquele lindo carnaval de 2006, por cada minuto junto com eles e por mais esse carnaval perfeito e mais essa campino-socorrense. Parece que o que era perfeito sempre arruma um jeito de se aprimorar.
Lizi, Jé, Lari, Lê, Zé, Jú, Má e toda a cidade de Socorro!
AMO MUITO TUDO ISSO.