26 janeiro 2007

Gabriela, nem cravo e muito menos canela.

No começo do ano passado, uma menina da minha classe cortou o cabelo. Eu, numa escola nova, num universo repletos de novidades estranhas, toda perdida (como já era normal pra todo mundo do primeiro ano) olhei pra aquela menina que eu nunca tinha reparado antes. Veja só, ela parece bacana. Curiosa como sei que sou, enfiei na minha cabeça que eu ia conversar com a menina e saber se ela era legal. Não, não foi uma tarefa fácil, mas aos poucos eu fui entrando naquele grupinho em formação de começo de aulas. E quando me dei conta, eu já estava lá, eu já gostava deles, eu já fazia parte das piadas, das brincadeiras... Era lindo, pra ser sincera. Amei do fundo do coração ter encontrado pessoas que eu gosto na escola nova. E como não adianta negar, sempre a gente tem mais gosto por um que por outros. Não é maldade, é normal mesmo. E a Gabriela sempre foi a minha preferida. Ela tem uma coisa diferente de todo mundo que eu nunca sei se amo ou se odeio. Ela não tem nada a ver comigo. Quase nada. E eu me quebrei a cara da primeira vez que eu precisei dela. E na hora eu me senti sem chão, desamparada. E certamente nada disso ajudou na minha pequena crise, que acabou ganhando proporções um pouco maiores (eu confesso que exagerei). Mas eu fui deixando as coisas acontecerem...

E quando o meu 'desespero' bobo passou eu voltei a ver as coisas boas no grupo, e na Gabi. Eu não podia ir embora porque eu não conseguia ficar sem aquelas piadas idiotas, sem aquelas brigas sem porquês, sem tudo aquilo que a gente criou juntos. Eu não podia. E depois, eu até consegui entender. E entendendo o jeito que as coisas andam, fica muito mais fácil de acompanhá-las. :)

Bom, eu vim falar da Gabriela Ascioni (hoje eu não vou fazer nenhuma piadinha infame com o seu lindo nome, oukaay?). Ela é uma menina má por natureza e nada vai mudar isso, oras. Não é que ela não goste das pessoas, é que ela não admite admitir isso. E tudo bem, sabe? Tudo bem mesmo. Eu aceito ter que pedir sua ajuda quando eu precisar ao invés de você me oferecer o que eu preciso. Eu aceito que você não diga obrigada. Não dê abraços apertados quando eu chego. Eu aceito você do jeito que você é! Mavadooona messsmo! Porque hoje eu entendo. Pode dizer que eu demorei.

Eu estou com saudade de verdade. Das merdas que você fala. De você falando que eu sou uma merda, se for. Eu não ligo mais. Eu estou com saudade de você brigando comigo e dizendo: "Você tá que tá hoje, hein Camila?" ou imitando barulhinho de et como ninguém. Ahh, e não se esqueça na sexta feira, e com uma serra elétrica, senão nada feito! Eu espero que a gente possa se ver nesse fim de semana. De verdade. Eu ainda não gosto da parte sobre você morar no Cambuí, perto do Dom Pedro, né? Mas o que importa é que é suuuuper longe. E essa distância enoooorme não ajuda em nada no fato de que eu estou morrendo de saudade, minha menina.

tsc tsc...
Te amo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não sei se vc vai ler esse comentário, o que importa eh q eu to tentando (pela primeira vez talvez) mostrar o q eu senti! Vc eh foda... vc pod nao acreditar mas eu sempre adimirei esse seu jeito de dizer tudo na cara...d naum ter vergonha.. sei que parece ridiculo mas as vezes eu naum te abraço forte por causa de vergonha!! (absurdo naum?) Desculpa de verdade...mas eh que eu sou assim e achu dificil mudar, naum que eu nunca tenha tentado. mas tem o lado bom de tudo isso: vc me abraça! e eh isso que importa. imajina se ninguem fizesse nada!.. não tente me entender...apenas seja quem vc eh...de verdade. Se eu for muito idiota me fala...mesmo q eu te bata ou nunca mais olhe na sua cara...pode fala sim...eu mereço.
Apenas seja você mesma...ok?

te amo!! sempre...
beijos!!

Li disse...

haahaha!
AAAAAAh, minha beeeest! \o/