30 janeiro 2007

Romaces? O quê?


A audiência do Jornal da Globo deve ser beem maior nas épocas em que passam boas coisas em seguida. Eu, por exemplo, assisto agora uma matéria sobre a dengue enquanto espero pelo primeiro dia da última semana do 24 horas. É claro que eu não me interesso muito pela dengue no momento, apesar de eu saber que estou dividindo o quarto com um irritante pernilongo.

Mas agora eu quero falar sobre anteontem. Ou melhor, começando pelo começo eu devo falar sobre algumas semanas atrás. Sobre o Zé, primo da minha melhor amiga Marina. O Zé toca violão, joga bola e é o exemplo de netinho da vovó. Todo fofo, engraçado e bonitinho. É claro que eu aaaaaamo isso. Ele mora em Socorro, mas ele e as outras primas vieram pra Campinas por causa do aniversário da Marina. Eu seeeeeempre tive uma quedinha pela vossa santidade do José Luís. Como a gente se vê pouco, na maioria do tempo eu esqueço, mas quando ele está por perto eu lembro. E, ah... Como! E no dia nove de Janeiro de 2007 foi o auge soa nossos namorozinhos infantis. Eu (finalmente) fiquei com ele. Foi ótimo, claro. Exemplo de casalzinho comportado, como já era de se esperar. Eu fiquei apaixonadamente saltitante por umas duas semanas ainda, apesar de ele ter voltado pra Socorro no dia 10.

Acontece que anteontem, eu experimentei uma sensação diferente das recentes, que eu quase nem lembrava como era. Eu, a Má (prima do Zé) e a Gabi fomos pro aniversário de uma outra Marina amiga nossa num barzinho de Barão Geraldo, Rudá.

Quando o irmão da aniversáriante me disse oi, foi um oi diferente dos que ele sempre me dava. Eu achava ele bonitinho, mas nunca jamais tinha torcado mais de duas palavras com o sujeito. Já tinha ouvido falar através da Marina e tinha ouvido falar também da namorada dele. Por isso, mesmo depois daquele 'oi' eu tentei pensar: "ah, não. Ele está bêbado".

Eu, com o meu salto fino com o qual eu não estou nem um pouco acostumada, aceitei o primeiro convite pra me sentar. E qual não foi a minha surpresa (e a de todo mundo) quando ele se sentou ao meu lado. Não só sentou, como falou coisas, tentou coisas. Mulheres gostam de ouvir elogios e digamos que o jeito com que ele colocava o rosto no meio do meu cabelo pra falar no meu ouvido era, no mínimo, sedutor. Ele sabia meu nome, minha idade e um monte de coisas e eu não sabia nada dele além de que ele era o irmão mais novo da Marina. Perguntei sobre a namorada dele e ele me contou que eles tinham brigado. Ahm...

Aproveitei um minuto que ele foi falar com os amigos pra expressar a minha surpresa e perguntar o nome dele pra Gabi. Rafael. É um lindo nome, mas eu não sei porque eu tinha pensado que era Thiago.

Quando ele voltou, trouxe uns amigos. Todos chatos e sem graça. Aliás, engraçados às vezes, mas um pé na maioria do tempo.

Eu lamentei não ter conversado mais com a Gabi (de quem eu estava moreeeeeeeeeeeeendo de saudade) e ter disperdiçado um bom tempo com aqueles panacas. Mas eu não posso negar que toda aquela atitude me abalou. Fez-me sentir falta, não sei. Eu sei que não é certo, mas estou certa de que foi inevitável.

Quando abri o meu orkut ontem à tarde meu novo contato era Rafael Teixeira. Ele está lindíssimo na foto do profile, e ela também. É, a namorada dele... Com a qual ele não terminou. Ela está no álbum também! Linda.

A primeira palavra que digitei pra ele no msn foi: 'mentiroso!". Ele se explicou meio lá da cá, sem desculpas boas. E isso é claro, não muda o fato de eu ter me sentido uma total idiota.

De qualquer maneira, foi ótimo eu ter resistido ás tentações e não tê-lo beijado. E foi ótimo também isso ter acontecido, pra eu prestar mais atenção no que eu realmente quero.

A verdade é que ao molde de qualquer romântica que se preze (que sorri e encolhe os ombros quando o Jack Bauer dá um beijinho no joelho da Audrey Raines) eu sempre tenho esperanças de do nada surgir uma estória linda e apaixonante dos cantos menos esperados.

Essa é só mais uma estorinha que se dissolve com o tempo, sem finais felizes nem nada. Mas o meu inabalável espírito de Amelie Poulain sempre me faz ver cada detalhe como um romance, não tem jeito.

Um dia, os meus romances vão sair desse portunhol enrolado, e ser narrados em francês.














O caso é que sempre há tempo pra esperar o dia em que alcançaremos o pote em baixo do arco-íris. ;D

Um comentário:

Anônimo disse...

confesso q no inicio a sensaçao foi de um ciume, sme motivos eh verdade, pq eh um fato um tanto quanto antigo...
mas depois fui gostando, li q vc tem a esperança de um dia surgir um romance de um canto menos esperado..
tipo São `Paulo seria um desses cantos eu axu neh...
hehehe
axu adoravel o jeito q se expresa...
axu adoravel em ti tantas coisas q nao consigo apenas me expressar com palavras, um dia vc entendera..
bju grande